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domingo, 14 de julho de 2013

Solidão: o poema de Fátima Irene Pinto

Solidão não é a falta de gente para conversar,
namorar, passear ou fazer sexo...
isto é carência.

Solidão não é o sentimento que experimentamos
pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar...
isto é saudade.

Solidão não é o retiro voluntário que a gente
se impõe as vezes, para realinhar os pensamentos...
isto é equilíbrio.

Tampouco é o retiro involuntário que o destino
nos impõe compulsoriamente para que revejamos a nossa vida...
isto é um princípio da natureza.

Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado...
isto é circunstância. Solidão é muito mais que isto...

Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos
e procuramos em vão, pela nossa Alma!

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 Os versos de Fátima Irene circulam em redes sociais como se fossem de Chico Buarque de Holanda. Confira: mais informações.

domingo, 7 de julho de 2013

Boris Casoy X Jorge Kajuru contravenção racismo pedofilia


O clima esquentou entre os jornalistas Jorge Kajuru e Boris Casoy, que trocaram acusações por meio de vídeos que estão circulando na internet. Tudo começou com o material divulgado por Boris - o âncora do "Jornal da Noite", da Band, acusou o colega de receber dinheiro do bicheiro Carlinhos Cachoeira. Kajuru rebateu e chamou Boris de racista, fascista e pedófilo (confira no vídeo acima).

 "Esse moleque chamado Kajuru, não sei que nome estranho é esse… Esse moleque não tem o direito de criticar ninguém antes de explicar para a população, antes de explicar para os seus telespectadores, por que ele telefonava para o bicheiro Cachoeira pedindo dinheiro. Que dinheiro, que favores ele prestou para o Cachoeira, para ele telefonar e pedir dinheiro? Estão aí as gravaçãoes dele pedindo dinheiro insistentemente para o bicheiro Cachoeira. Coisa boa não é", declarou Boris em um vídeo de 38 segundos publicado no último dia 16 de junho no YouTube.

Em resposta à acusação, Kajuru soltou o verbo e fez acusações contra o jornalista por meio de um vídeo postado em seu site, no dia 20 de junho, que não está mais disponível lá. "Boris Casoy, primeiro vamos ser sinceros. Você é um velho companheiro de guerra na televisão, não minta para você mesmo. Você veio me atacar e arrumou esse motivo exclusivamente por rancor, por mágoa, por vingança de sua parte", afirmou Kajuru - o vídeo, que agora está no YouTube, tem 14 minutos e 38 segundos.

"Você chegar no Youtube e me chamar de pobre coitado, você não está me ofendendo, Boris. Eu prefiro ser um pobre coitado do que ser um rico elitista, racista, fascista e pedófilo, porque isso é crime. Porque o que eu estou falando aqui toda a imprensa sabe sobre você", continuou. "E Boris, lave a sua boca, que é suja, você sabe de quê, para falar de mim, para falar sem embasamento nenhum. Apenas motivado no rancor."

 "Quando eu lhe chamo na sua cara de pedófilo, eu não tenho nada contra opção sexual, cada um tem a sua, só que a pedofilia é crime. E você, Boris, era gozado pelos nossos companheiros de imprensa quando no seu telejornal aparecia matéria de pedofilia e voltava para você e você dizia: 'Isso é uma vergonha, isso é crime'. Oras, crime que você comete, Boris, pegando os jovens em ponto de ônibus e levando para a sua mansão em São Paulo. Ou é mentira minha?" acusou Kajuru. 

"Então que honra você tem para falar da minha honra, cara? Sem saber, sem ter conhecimento. E agora você vai ter. Você só queria, por vingança, me atacar, em função do que eu falei de você sobre o comentário dos garis, que provocou enorme repercussão". Neste momento, Kajuru joga na cara de Boris a ofensa que o jornalista fez aos garis, após vazamento de um áudio no Jornal na Band, o qual apresentava, em 2010. O caso rendeu um processo a ele e a Band. "O que o senhor falou no ar foi execrável." 

Sobre as acusações de Boris, Kajuru falou: "Eu sou homem para me sujar por causa de R$ 25 mil ou R$ 25 milhões? Eu sou um homem que nunca tive preocupação com dinheiro. Você acha que eu, Kajuru, iria pedir dinheiro para bicheiro vagabundo, cafajeste?". 

O jornalista esportivo ainda explicou de onde veio a verba para o seu site: "O dinheiro que eu recebi de publicidade da empresa Laboratório Vitapan, de Goiás, foi o mesmo dinheiro que a Band recebeu, só que ela recebeu muito mais do que eu, quase R$ 500 mil, a Globo, o SBT, a Record (também receberam). Toda a imprensa teve publicidade de empresas desse bicheiro, que só depois a CPI mostrou que, na verdade, eram de ‘laranjas' dele. Se ele achou que estava me ajudando com uma publicidade de R$ 5 mil por mês, durante cinco meses, ele me comprou em quê?, questionou. 

"Eu recebi publicidade. Se isso é crime, então toda a imprensa cometeu esse crime. Toda ela tem que ser presa junto comigo. Uma coisa é receber publicidade de uma empresa, outra coisa é, com esse dinheiro, defender o dono da empresa. E quando eu defendi esse bicheiro?". Kajuru ainda disse que no mesmo período em que recebeu patrocínio, denunciou o sócio de Cachoeira, o atual governador de Goiás, Marconi Perillo. E voltou a questionar: "Você acha que se eu tivesse ligação com o bicheiro eu iria fazer denúncia contra o sócio dele?". 

Kajuru não parou por aí. "Você é chamado na redação de tia velha, por quê? Pelos crimes de pedofilia, pelas suas viagens no final do ano à Índia, para longe do Brasil, fazer e cometer esses mesmos crimes". 

"Cria vergonha na sua cara e para de cometer esses crimes contra jovens, senhor Boris Casoy", finalizou Cajuru. 

Sobrou até para Márcia Goldschmidt, chamada por Kajuru de "Márcia Goldlixo". 

Procurada, a Band afirmou por meio de sua assessoria de imprensa: "O Boris não irá se manifestar sobre esse assunto".

Fonte: Flashland | Eliseu Belverede Free Imagens (Phtobucket)